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sábado, 7 de abril de 2012

Aí daquele por onde vier os ESCANDALOS!!! LUCAS 17:01

A semana que passou foi marcada por três histórias que li e vi: três pessoas “evangélicas” e apenas uma me deixou tranqüilo para afirmar: “este sim, era evangélico”. Missionários, vocês está julgando? Claro que estamos! A Bíblia nos manda julgar pelos padrões corretos, que são: vida transformada, santidade e frutos. Sim, o critério para julgar alguém que se diz ligado ao evangelho não é o que “as pessoas pensam ou gostam”, ou até o “politicamente correto”, mas sim, e em todo tempo, o método estabelecido por Jesus Cristo: a demonstração de frutos.
“Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se,

porventura, uvas dos

espinheiros ou figos dos abrolhos”? (Mateus 7.16).
1. Jesus Cristo disse que deve haver uma colheita: (colhem-se, porventura”….) E o que tantos ditos evangélicos andam produzindo? O que vizinhos, amigos, ou mesmo a mídia colhe de suas vidas e participações em público?Escândalos, tantas vezes. Seja um grupo de pessoas “orando” e agradecendo o golpe que acabaram de dar (“Senhor, abençoa o Durval”…); seja a filha de um pastor vidente (A advogada é filha do pastor evangélico Elói de Oliveira, conhecida como "a doce espiã".) , que aparece na capa da Revista Veja, não como exemplo a ser seguido, mas como mau exemplo a ser evitado. Aliado ao seu nome na reportagem onde confessa à Polícia Federal participações que teve em desvios vultuosos de verbas públicas, estão ainda mentiras, prostituição, etc., e, convenhamos, estes não são “frutos” nada bonitos e bons de serem colhidos. E o pai desta advogada, que se diz “profeta” e até afirmou que viu “um grande buraco em São Paulo”,
logo identificado com o terrível acidente do Metrô, não conseguiu ver (e procurar corrigir) os rombos maiores que a sua filha participava e praticava em Brasília. Frutos de alosna, uma erva oriental muito amarga, que o verdadeiro profeta Amós dizia que é o gosto que fica, quando a Justiça que deveria ser vivida, é pervertida (Am 6.12).
2. Colhem-se uvas dos espinheiros? – Uva é doce e produz entre outras coisas, o vinho. Espinheiro só machuca. É também “intocável”. Infelizmente tem “evangélicos” que se julgam assim: intocáveis. Ascendem ao poder, flertam com ele, conquistam bens materiais de maneira corrupta, e ainda assim, tem quem os aplauda. Estes que se dizem “da fé”, mas que agem como os piores trambiqueiros e golpistas, sentem-se intocáveis e, se chamados a atenção para o Testemunho sério e os escândalos que andam produzindo, logo se ofendem e mudam de Igreja. E tem ‘pastores’ que imediatamente os abraçam, “abençoam”, lhes dão ‘cargos importantes’ na igreja e passam a contar agora com os seus dízimos, como uma espécie de generoso PIB – Produto Interno Bruto da fé – misturados e vindos da corrupção, e passam a doar para os cofres da instituição religiosa.
3. Figos, dos abrolhos? Esta palavra “abrolho” é interessante, pois não nos é usual. Mas, significa “planta rasteira e espinhosa”. Infelizmente o evangelho pregado “por aí” tem sido tão rasteiro que torna impossível mesmo o fruto. E Abrolho só produz espinho; não tem jeito. É da sua natureza. Só quem recebeu a boa e santa semente do evangelho é que irá crescer na fé e no conhecimento de Cristo e produzir frutos de novas criaturas, criadas em Cristo Jesus para as boas obras (ver, 2 Co 5.17. Ef 2.10). O “evangelho abrolho” não faz ninguém crescer no caráter e em santidade e só produz uma rama interminável de espinhos. Ora, espinho afasta. Fruto, aproxima. O “evangelho abrolho”, de parecido só tem que ele está identificado ou inserido no reino vegetal. Mas é só isto. Fruto que é bom, não vai ter… só espinhos. Jesus diz, então, que de abrolho é IMPOSSÍVEL colher figo, por mais que o abrolho se diga ‘planta’.
4. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis. (Mt 7.20) – Então, este é o critério e método de Jesus: o que é conhecido é o que é produzido. E FRUTO é algo visível, não tem jeito. Os outros são atraídos para a árvore pelos frutos que vêem. E o crente deve produzir pelo menos três frutos:
a) de Justiça (Fp 1.11) – É impossível ter um padrão de justiça sem que venha do ramo da santidade ao Senhor. E o padrão desta santidade é a Palavra de Deus, a boa semente, e não o que “o pastor descobriu de novidade, e agora anda pregando”, “a novidade gospel do momento”, nada! É da Palavra e pela Palavra, sempre! Filipenses 1.11 diz que é para a nossa vida estar carregada – CHEIA – do fruto de Justiça! Os outros vêem este fruto em nós?
b) de arrependimento ( Mt 3.8) – Não basta dizer que arrependeu-se. É preciso viver o dia-a-dia como um arrependido do Senhor; como alguém onde a graça trabalhou e transformou. Perfeito não é neste mundo, mas imperfeito também não será. Puro ainda não é; mas purificado no Sangue de Cristo já foi, é, e tem profunda noção e comprometimento com isto. E quando errar, à fonte do precioso sangue purificador voltará e corrigirá assim, o erro (ver, Pv 28.13; 1Jo 1.7;9;2.1,2). Não se meterá em impurezas, falcatruas… e ficará por isso mesmo. Jesus falou até: “vinde como estás!” Mas nunca disse: “e fica como estás!” Os outros vêem em você esta vida de um arrependido do Senhor, como fruto? De alguém que verdadeiramente se arrependeu de seus maus caminhos, hábitos e velha vida, e por eles não trilha mais? Da velha vida não suga mais?
c) da Luz (Ef 5.9 ) – Nada é escondido ou feito às escondidas. Tudo é manifesto na Luz! Sua vida é um farol nas trevas, ou um pisca-pisca queimado de árvore de natal? Luz artificial é possível de ser fabricada e de ter até marca; grifegospel. Paulo (aos Efésios) diz que a Luz manifestará em vida ações e reações impossíveis de serem alcançadas por artifícios, que são bondade do Senhor, justiça do Senhor e verdade do Senhor. E isto, não tem jeito de se esconder, pois brilha como radiante luz! Também, não tem como desmascarar, pois quem não for esforçado para ser bondoso como Jesus; justo, como Jesus, e verdadeiro; autêntico, como Jesus, não tem do Seu fruto e nem participação com Ele, por mais que se “cante”, tente, ou, humanamente alardeie aos quatro cantos e até “profetize”. Luz não grita. Luz, brilha e revela.
E Whitney, nisso tudo?
WhitneyUma menina que começou a cantar logo cedo e deslumbrou por sua voz, confundiu-se e perdeu-se na jornada, iludindo-se com o brilho da luz dos holofotes, com a fama e com a fortuna. Era de denominação Batista; cantava hinos de vez em quando em alguns shows, mas vivia mesmo entre drogas, escândalos e práticas que não podem vir, de jeito nenhum, de uma santa semente que foi plantada, regada e cuidada. Nascer em uma família evangélica, freqüentar igreja e cultos não são sinônimos de vida cristã e assim, Whitney foi traçando a sua história e mantendo a sua trajetória, muito mais entre espinhos; demonstrando muito mais vida igual à dos que vivem nas trevas, do que vida dos que seguem a Luz do mundo. E foi assim que ela se foi. Quantas oportunidades teve, por conhecer a Fonte? Mas quantas voltas deu, ao redor de outros poços secos, buscando neles, água? Em uma de suas turnês na Europa, chegou a gastar mais de seis mil Dólares por semana, consumindo drogas.
Whitney
Uma das

últimas fotos

da cantora.
E Hílton nisso tudo? – Nosso irmão Hílton partiu, faz pouco mais de uma semana, como Whitney também partiu. Mas Hílton Martiminiano viveu como um homem crente em Cristo, íntegro e que desejava o Senhor, sempre. Sua vida foi simples, muito simples, mas consistentemente CHEIA de frutos, do começo ao fim da sua jornada, e todos viam isso, incluindo – e começando por – seus vizinhos e colegas de trabalho descrentes, que vieram me falar sobre ele, exatamente a partir dos frutos que viram nele!
Quando olho para estas três histórias, duas que já não estão mais entre nós, e uma de uma advogada ‘filha de pastor’ que está entre escândalos, mais lamento ouvir cada vez mais sobre “evangélicos” que cometem atos piores do que os que estão nas trevas. Aí, o critério do Senhor volta à minha cabeça: Frutos. Estes, bíblicos, são inegociáveis e são inquestionáveis.
Lembro-me também do que dizia John Stott: “Aqueles que se dizem evangélicos só podem afirmar isto se viverem de fato todas as implicações do Evangelho”.
Pensemos nisso.